DRA.ALINE GRANGEIRO PILGER
Segundo a respeitada Revista Nature, o consumo de alimentos doces cresceu 3 vezes nos últimos 50 anos, e esses novos hábitos representam um maior risco para o desenvolvimento de doenças crônicas do tipo não transmissíveis, como o câncer, a diabete e os problemas cardíacos. Segundo a ONU, essas doenças representam um risco maior para a humanidade do que as doenças infecciosas e são responsáveis pela morte de 35 milhões de pessoas por ano, a maior parte em países pobres e em desenvolvimento, como é o caso do nosso País.
Muitas vezes é mais barato nesses lugares comprar um refrigerante do que água potável ou leite, o que nos faz refletir e analisar o tipo de políticas que têm sido pensadas para a população. Alguns estudiosos apontam o aumento dos impostos sobre produtos industrializados acrescidos de açúcar (refrigerantes, sucos, achocolatados, guloseimas e cereais) como uma alternativa para desestimular o consumo excessivo dos mesmos, além da limitação de vendas no período escolar e em ambientes de trabalho e a imposição de limites de idade para a compra. Mas como alimentos são considerados bens essenciais, essa regulamentação é bem mais complexa do que a de álcool e tabaco.
O açúcar em demasia é tão vilão quanto o álcool para o nosso organismo, podendo desencadear processos tóxicos no fígado, vício e o surgimento de uma série de doenças crônicas. Por isso, pense mais antes de obter o prazer imediato do açúcar e conscientize-se do bem maior das escolhas saudáveis! O que se planta agora, vai se colher no futuro: uma velhice saudável e independente de cuidados especiais. Pense nisto!
Dra. Aline Grangeiro Pilger
Cirurgiã Dentista – CRO/RS 9239




Caramba, que artigo fantástico da Dra. Aline Pilger! É um alívio ver o açúcar ser tratado como o verdadeiro vilão que é, comparável até ao álcool e cigarro, algo que eu mesma sinto na minha rotina. A informação da Revista Nature, de que o consumo cresceu *três vezes* em 50 anos, é um choque e reflete bem o desafio que enfrentamos para resistir a essa “doce” armadilha que leva a tantas doenças crônicas. Fico pensando nas políticas públicas mencionadas, especialmente a ideia de impostos e a limitação de vendas em escolas, que são passos cruciais para mudarmos esse cenário alarmante, ainda mais quando refrigerante é mais barato que água em muitos lugares. Realmente, como a Dra. Pilger diz, o prazer imediato não vale uma velhice dependente: vamos juntos plantar sementes de saúde!
É alarmante a perspectiva da Dra. Aline Pilger, que equipara o açúcar a álcool e cigarro, especialmente ao destacar o impacto das doenças não transmissíveis em 35 milhões de vidas anualmente. Fica evidente o desafio das políticas públicas para desestimular o consumo, visto que a regulamentação de bens essenciais como alimentos é complexa.
Poxa, esse artigo da Dra. Aline é um choque de realidade, né? A gente nem se dá conta que o açúcar é tão vilão quanto o álcool, e que essas doenças crônicas matam 35 milhões de pessoas por ano, principalmente em países como o nosso. É muito louco pensar que às vezes é mais fácil comprar um refri do que água potável, o que mostra bem o desafio de mudar esses hábitos pra ter uma velhice mais saudável. 😔