Amamentar é preciso

Postado Por Categoria: ABO Jornal NH

O leite materno é o alimento ideal para o recém-nascido; e o seio da mãe, a forma perfeita para o bebê ter uma boa dentição. Os movimentos e a força de sucção que o bebê faz ao mamar no peito fortalecem os músculos faciais. É com essa “musculação” que seu filho, além de ganhar aquelas bochechas irresistíveis, vai ajudar no desenvolvimento dos ossos da mandíbula e da face.

Todo bebê, ao nascer, tem a mandíbula bem pequena e voltada para trás. Para poder sugar o leite da mãe, ele terá de posicionar a língua e a boquinha de tal forma que, aos poucos, a mandíbula chegará a uma posição mais anterior. É por isso que amamentar o bebê no seio durante os primeiros 6 meses de vida ajuda a garantir, mais tarde, uma boa mastigação e a deglutição correta dos alimentos.

Isso não significa que a impossibilidade de amamentar no seio prejudique a futura arcada dentária de seu filho. São necessários alguns cuidados básicos para a mamadeira não atrapalhar no bom desenvolvimento da dentição.

Em caso de dúvidas quanto ao desenvolvimento da dentição procure o cirurgião-dentista.

 

Dr. Ronaldo Monzo

Cirurgião-dentista

CRO-RS 4610

 

Este artigo é de responsabilidade do autor

Comments (2)

  1. Poxa, que artigo massa! Eu já sabia que o leite materno é o ideal, mas nunca parei pra pensar que amamentar no peito faz toda essa “musculação” facial, sabe? É bem interessante essa parte de como ajuda a desenvolver a mandíbula do bebê, principalmente nos primeiros 6 meses, pra ter uma boa mastigação depois. Super importante ter essas informações pra gente se planejar. E que bom que o Dr. Ronaldo Monzo tocou no ponto da mamadeira também, alivia um pouco pra quem não consegue amamentar! 👍

  2. O artigo “Amamentar é preciso” do Dr. Ronaldo Monzo destaca, de fato, aspectos relevantes sobre o aleitamento materno e o desenvolvimento orofacial, especialmente no que tange ao fortalecimento da musculatura e à posição da mandíbula. É amplamente reconhecido que a amamentação no seio oferece benefícios significativos. Contudo, a afirmação de que “Todo bebê, ao nascer, tem a mandíbula bem pequena e voltada para trás” e que amamentar “ajuda a garantir” uma boa mastigação e deglutição, embora aponte para um fator protetor fundamental, poderia talvez ser matizada. O desenvolvimento da arcada dentária e das funções mastigatórias é um processo complexo, influenciado por uma gama de fatores genéticos e ambientais, e o termo “garantir” pode soar um pouco absoluto para descrever tal processo multifacetado.

    Nesse sentido, o artigo menciona que a impossibilidade de amamentar no seio não prejudica necessariamente a arcada dentária, desde que sejam tomados “alguns cuidados básicos para a mamadeira não atrapalhar no bom desenvolvimento da dentição”. Seria de grande valor para os leitores que essa seção fosse um pouco mais elaborada, detalhando quais seriam esses “cuidados básicos”. Para pais que enfrentam desafios ou impossibilidade na amamentação exclusiva ao seio, ter orientações mais específicas sobre como a mamadeira pode ser utilizada de forma a minimizar impactos negativos no desenvolvimento orofacial preencheria uma lacuna importante, oferecendo um suporte mais prático e completo, sem gerar culpa desnecessária.

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