A proposição da conferência sobre “Estética na Zona de Transição” e sua evolução nos últimos 15 anos é extremamente pertinente para decifrar as manifestações visuais e simbólicas em contextos de intensas transformações socioeconômicas e culturais. É crucial investigar como a aceleração da digitalização, as novas geografias do poder e os fluxos migratórios reconfiguraram a produção estética e a percepção do patrimônio material e imaterial nesses cenários liminares. Interessa, portanto, analisar a hibridização cultural e a resiliência vernacular frente às narrativas hegemônicas, compreendendo as estéticas emergentes não apenas como reflexo, mas como agência política. Para além da mera descrição, seria construtivo abordar as metodologias críticas e as epistemologias periféricas que oferecem lentes mais adequadas para interpretar essas dinâmicas, evitando a reprodução de discursos eurocêntricos na análise da globalização estética.
A temática proposta pela conferência, “Estética na Zona de Transição: O que mudou nos últimos 15 anos?”, é de vital importância para a compreensão das dinâmicas urbanas e socioculturais contemporâneas. A delimitação temporal de quinze anos é particularmente relevante, abarcando um período de intensas transformações globais, desde a aceleração da digitalização e plataformização da vida social até o recrudescimento de crises econômicas e fluxos migratórios. A “zona de transição”, entendida aqui como um espaço de liminalidade e hibridização — seja ela urbana, geopolítica ou cultural — serve como um laboratório privilegiado para a análise da performatividade da estética e sua capacidade de ressignificação ou instrumentalização frente a pressões exógenas e endógenas.
A análise da estética nesses contextos exige uma abordagem multidisciplinar, que transcenda a mera apreciação formal para investigar as semiose e os regimes de visibilidade que operam. Nos últimos 15 anos, observamos uma crescente comodificação da autenticidade e da identidade local em muitas zonas de transição, frequentemente impulsionada por processos de gentrificação e turistificação. Isso levanta questões sobre a hegemonia de certas narrativas visuais e a marginalização de estéticas subalternas. A proliferação de intervenções artísticas urbanas, por exemplo, embora possa gerar revitalização, muitas vezes corre o risco de ser cooptada por estratégias de *branding* territorial, diluindo seu potencial crítico e de resistência.
Para uma discussão verdadeiramente enriquecedora, seria fundamental explorar as epistemologias que sustentam a análise estética nessas zonas. Como a agência dos habitantes é incorporada — ou silenciada — na produção e percepção dessas estéticas? Seria crucial debater a emergência de novas formas de ativismo estético e contrainformação, utilizando plataformas digitais para rearticular identidades e contestar discursos hegemônicos. Além disso, a conferência poderia aprofundar a discussão sobre a descolonização estética e como as “zonas de transição” podem se tornar espaços de experimentação de estéticas pós-coloniais e interseccionais, desafiando a uniformização cultural e promovendo a complexidade inherente a esses territórios.
Que título instigante para uma conferência! “Estética na Zona de Transição” é um tema que me toca profundamente, especialmente ao observar como a arte urbana e o design têm transformado áreas em constante mudança nos últimos anos. Eu mesma já vi bairros inteiros, antes esquecidos, ganharem uma nova alma através de intervenções visuais e projetos criativos, e é fascinante pensar “o que mudou nos últimos 15 anos” nesse cenário. Acredito que discutir essa temporalidade e o papel da estética nessas transições é essencial para entender não só a evolução do espaço, mas também a formação de novas identidades culturais, e estou muito curiosa para os insights que surgirão dessa análise.
A proposição da conferência sobre “Estética na Zona de Transição” e sua evolução nos últimos 15 anos é extremamente pertinente para decifrar as manifestações visuais e simbólicas em contextos de intensas transformações socioeconômicas e culturais. É crucial investigar como a aceleração da digitalização, as novas geografias do poder e os fluxos migratórios reconfiguraram a produção estética e a percepção do patrimônio material e imaterial nesses cenários liminares. Interessa, portanto, analisar a hibridização cultural e a resiliência vernacular frente às narrativas hegemônicas, compreendendo as estéticas emergentes não apenas como reflexo, mas como agência política. Para além da mera descrição, seria construtivo abordar as metodologias críticas e as epistemologias periféricas que oferecem lentes mais adequadas para interpretar essas dinâmicas, evitando a reprodução de discursos eurocêntricos na análise da globalização estética.
A temática proposta pela conferência, “Estética na Zona de Transição: O que mudou nos últimos 15 anos?”, é de vital importância para a compreensão das dinâmicas urbanas e socioculturais contemporâneas. A delimitação temporal de quinze anos é particularmente relevante, abarcando um período de intensas transformações globais, desde a aceleração da digitalização e plataformização da vida social até o recrudescimento de crises econômicas e fluxos migratórios. A “zona de transição”, entendida aqui como um espaço de liminalidade e hibridização — seja ela urbana, geopolítica ou cultural — serve como um laboratório privilegiado para a análise da performatividade da estética e sua capacidade de ressignificação ou instrumentalização frente a pressões exógenas e endógenas.
A análise da estética nesses contextos exige uma abordagem multidisciplinar, que transcenda a mera apreciação formal para investigar as semiose e os regimes de visibilidade que operam. Nos últimos 15 anos, observamos uma crescente comodificação da autenticidade e da identidade local em muitas zonas de transição, frequentemente impulsionada por processos de gentrificação e turistificação. Isso levanta questões sobre a hegemonia de certas narrativas visuais e a marginalização de estéticas subalternas. A proliferação de intervenções artísticas urbanas, por exemplo, embora possa gerar revitalização, muitas vezes corre o risco de ser cooptada por estratégias de *branding* territorial, diluindo seu potencial crítico e de resistência.
Para uma discussão verdadeiramente enriquecedora, seria fundamental explorar as epistemologias que sustentam a análise estética nessas zonas. Como a agência dos habitantes é incorporada — ou silenciada — na produção e percepção dessas estéticas? Seria crucial debater a emergência de novas formas de ativismo estético e contrainformação, utilizando plataformas digitais para rearticular identidades e contestar discursos hegemônicos. Além disso, a conferência poderia aprofundar a discussão sobre a descolonização estética e como as “zonas de transição” podem se tornar espaços de experimentação de estéticas pós-coloniais e interseccionais, desafiando a uniformização cultural e promovendo a complexidade inherente a esses territórios.
Que título instigante para uma conferência! “Estética na Zona de Transição” é um tema que me toca profundamente, especialmente ao observar como a arte urbana e o design têm transformado áreas em constante mudança nos últimos anos. Eu mesma já vi bairros inteiros, antes esquecidos, ganharem uma nova alma através de intervenções visuais e projetos criativos, e é fascinante pensar “o que mudou nos últimos 15 anos” nesse cenário. Acredito que discutir essa temporalidade e o papel da estética nessas transições é essencial para entender não só a evolução do espaço, mas também a formação de novas identidades culturais, e estou muito curiosa para os insights que surgirão dessa análise.