Mastigar bem é saúde

Postado Por Categoria: ABO Jornal NH

Colaborador: DR. DARCYMAR MARTINS DA ROSA

Quando uma pessoa perde um ou mais dentes a mastigação pode tornar-se ineficiente e, nestes locais, inicia-se um processo de perda ou reabsorção óssea. Este processo torna-se mais acentuado com o decorrer do tempo e pode ser acelerado pela pressão de próteses removíveis, como pontes móveis e dentaduras.

A continuidade da perda óssea nas regiões desdentadas pode levar a severos defeitos anatômicos que inviabilizam a instalação de implantes causando problemas funcionais e estéticos. Nestes casos deve-se recuperar a anatomia das áreas envolvidas utilizando-se técnicas de reconstrução óssea, através de enxertos ósseos, para permitir a instalação de implantes dentários numa posição adequada.

Os implantes dentários são parafusos de titânio que, quando instalados nos ossos maxilares substituem as raízes dos dentes perdidos e possibilitam a fixação de próteses proporcionando eficiência e conforto na mastigação de maneira semelhante aos dentes naturais. Quanto mais rápido forem instalados implantes nas áreas de perda dentária, menor o risco de reabsorção óssea e melhor o prognóstico do resultado final. Atualmente, o ideal é instalarmos o implante no mesmo momento da extração do dente, impedindo que tanto o osso como a gengiva sofram defeitos estéticos prejudicando o resultado do tratamento.

A mastigação prepara o alimento para o processo digestivo. Um indivíduo com perda total ou parcial de dentes e reabilitado com prótese fixa sobre implantes, além de recuperar a função mastigatória, estabiliza a perda óssea, resgata a autoconfiança, a autoestima e o prazer de sorrir e se alimentar bem.

Dr. Darcymar Martins da Rosa

CRO/RS 7401
Especialista em Prótese Dentária e Implantodontia Oral

Comments (3)

  1. O Dr. Darcymar Martins da Rosa, em seu artigo “Mastigar bem é saúde”, traz à tona a importante questão da reabsorção óssea após a perda dentária, ressaltando a urgência na intervenção. É compreensível que a instalação rápida de implantes, ou até “no mesmo momento da extração do dente”, seja ideal para minimizar a perda óssea e otimizar o prognóstico, como ele bem coloca. Contudo, levanto a questão se essa abordagem, embora clinicamente vantajosa, é sempre a mais acessível ou factível para todos os pacientes. Condições de saúde preexistentes, disponibilidade de acesso a especialistas e o custo envolvido podem ser barreiras significativas que merecem ser consideradas, e para as quais nem sempre a solução “ideal” é a única opção válida.

    Adicionalmente, o artigo se concentra bastante na reconstrução óssea e nos implantes como a principal via para recuperar a função mastigatória e a autoestima. Embora não se discuta a eficácia dessa solução para casos severos, seria interessante explorar mais a prevenção da perda óssea antes que ela se torne tão avançada, ou mesmo alternativas para estágios iniciais, além da mera substituição. Quando se menciona que próteses removíveis podem acelerar a perda óssea, poderíamos também discutir se um design adequado e um acompanhamento rigoroso não poderiam mitigar esse efeito e oferecer uma reabilitação funcional e estética satisfatória para muitos, especialmente para aqueles que não podem ou não desejam implantes. Afinal, a mastigação eficiente e o prazer de sorrir podem ser alcançados por diferentes caminhos.

  2. Henrique da Mata

    Nossa, que legal esse texto do Dr. Darcymar! 🦷 É muito importante saber que não é só a questão estética de perder um dente, mas que a reabsorção óssea pode complicar a vida lá na frente se vc demorar pra tratar, né? O ideal de colocar o implante logo depois da extração faz todo sentido pra evitar esse perrengue e manter a saúde bucal em dia.

  3. O artigo do Dr. Darcymar Martins da Rosa ressalta a relevância da intervenção odontológica ágil diante da perda dentária, enfatizando que a reabsorção óssea progressiva pode comprometer futuras reabilitações. Conforme explicitado, a instalação precoce de implantes não apenas previne esse quadro, mas também restaura integralmente a função mastigatória, a estética e a autoconfiança, pilares fundamentais para a saúde geral.

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