É um distúrbio nervoso que provoca uma dor lancinante na região do rosto por onde passa o Trigêmeo.
Este nervo chama-se Trigêmeo pois apresenta 3 ramificações: Ramo Oftálmico(inerva região superior da cabeça), Ramo Maxilar (inerva região do meio da face )e Ramo Mandibular ( inerva região mais abaixo do rosto).
Tal distúrbio causa dores repentinas e intensas em um lado do rosto ,comparada com choques dolorosos,intensos e incapacitantes que podem durar segundos ,minutos ou até horas.
É mais comum em pessoas de meia idade e idosos , com maior incidência nas mulheres.
A causa mais comum é quando um vaso sanguíneo comprime o nervo Trigêmeo dentro do crânio fazendo com que a pressão no nervo leve à dor.
Outras causas: traumatismos, esclerose múltiplas, tumores,infecções virais …
Na maior parte das vezes, a dor é RELACIONADA a um problema dentário, o que está longe de ser comprovado.Por isso a procura primeiro ao Dentista.
O tratamento mais utilizado é o medicamentoso que não cura mas apenas trata os sintomas e caso este não surta efeito intervenções podem ser feitas como: Compressão por balão, Microdescompressão vascular ,Procedimentos com agulha,Alcoolização,Rizotomia sensitiva. O procedimento cirúrgico aberto é mais eficiente e preserva a sensibilidade do rosto mas existem algumas contra – indicações.
Caso sinta dores muito fortes e persistentes no rosto, procure algum desses especialistas: neurologista, oftalmologista, reumatologista, dentista ou otorrinolaringologista
Os esclarecimentos deste texto têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento.
Claudio Nunes Matos
Cirurgião dentista especialista em endodontia
CRO/RS6440
Olá! Gostei bastante da forma como o artigo explicou a nevralgia do trigêmeo. A descrição das três ramificações do nervo e a intensidade da dor, comparada a choques, realmente ajuda a entender a gravidade da condição. É interessante notar que, embora seja comum a associação com problemas dentários, o texto ressalta que essa ligação está longe de ser comprovada, o que é um esclarecimento importante para quem busca entender a origem da dor.
Também achei muito útil a seção sobre as diversas opções de tratamento, desde o medicamentoso até os procedimentos mais invasivos, como a microdescompressão vascular e a cirurgia aberta, destacando que cada um tem suas particularidades. O alerta sobre procurar diferentes especialistas – neurologista, dentista, oftalmologista, etc. – é fundamental, mostrando a complexidade e a necessidade de um diagnóstico preciso. Parabéns pela iniciativa de trazer essa informação de forma tão clara e acessível.
Nossa, que artigo super esclarecedor e importantíssimo sobre a Nevralgia do Trigêmeo! A descrição da dor como “choques dolorosos, intensos e incapacitantes” realmente dá a dimensão do sofrimento, e é algo que sempre me tocou, sabendo da intensidade que pode ser. É excelente o artigo desmistificar a ideia inicial de que a dor é sempre relacionada a um problema dentário, mesmo com a procura inicial ao dentista, o que faz muito sentido! Fico muito feliz em saber que existem diversas opções de tratamento, desde o medicamentoso até intervenções mais complexas, porque é vital que quem sofre encontre alívio. Esse texto é um alerta valioso para a importância de buscar o especialista certo e não subestimar essa condição!
Poxa, que artigo bacana sobre a nevralgia do trigêmeo! 🤯 Eu já tinha ouvido falar um pouco, mas não fazia ideia que era uma dor tão lancinante e que vc sente como choques intensos no rosto. Imagina o perrengue que deve ser conviver com isso, né? É bom saber que afeta mais mulheres, principalmente de meia idade e idosos, e que a causa mais comum é um vasinho sanguíneo que comprime o nervo. Parece uma condição bem delicada!
O que achei mais interessante no texto foi a parte que fala que a dor *muitas vezes é relacionada* a problema dentário, mas que isso não é comprovado. É por isso que a gente acaba procurando o dentista primeiro, né? Mas é super importante saber que, se não for isso, tem outros especialistas, tipo neurologista, pra investigar a fundo. As opções de tratamento, desde medicamentos até cirurgias, mostram que tem esperança pra quem sofre disso. Informação assim é ouro pra gente não ficar no escuro!