A Endodontia é a área da Odontologia que trata as doenças da porção viva do dente localizada dentro da raiz. Este procedimento é chamado tratamento endodôntico e popularmente conhecido por tratamento de canal.
Um dente pode ter um ou mais canais, dependendo da anatomia e da quantidade de raízes que apresenta. Muitas pessoas tem receio ou medo de realizar um tratamento de canal por associar este procedimento à dor e também à demora, devido às inúmeras consultas que eram realizadas para a troca de curativos.
Devido a mudanças nos conceitos biológicos e ao grande avanço na tecnologia aplicada ao tratamento endodôntico, muitos casos podem ser tratados em uma única sessão.
Atualmente ter medo não tem mais fundamento e é importante que se saiba que o tratamento de canal pode ser o último recurso para salvar um dente e também prevenir contra infecções sistêmicas graves.
Muitas pessoas possuem lesões assintomáticas nas raízes que podem ser detectadas através de radiografias e testes clínicos realizados por um profissional especializado. Visitar periodicamente o dentista é muito importante para a prevenção.
Dr. Alexandre Elias Zardo
Especialista em Endodontia e Periodontia
CRORS 10231
Este artigo é de responsabilidade do autor
DATA: 27.06.17 – às 19:30 – NH- HOTEL
PALESTRA: “ENDODONTIA, UMA POSSIBILIDADE PARA O CLÍNICO.”
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O artigo “Avanços no Tratamento de Canal” aborda de forma esclarecedora a evolução da Endodontia, confrontando a percepção comum de que este procedimento está invariavelmente associado à dor e à prolongada duração. É pertinentemente destacado que as “mudanças nos conceitos biológicos e o grande avanço na tecnologia” têm permitido, em muitos casos, a realização do tratamento em uma única sessão, refutando assim os receios outrora fundados. Tal perspectiva é crucial para desmistificar o tratamento de canal e incentivar os pacientes a procurarem o cuidado necessário sem receio.
É fundamental ressaltar a importância vital que o tratamento de canal assume como “último recurso para salvar um dente”, bem como na prevenção de “infecções sistêmicas graves”, conforme explicitamente elucidado pelo Dr. Alexandre Elias Zardo. A menção às “lesões assintomáticas nas raízes”, detectáveis apenas por meio de exames radiográficos e testes clínicos, reforça a imprescindibilidade das visitas periódicas ao dentista para a “prevenção”. Este ponto sublinha a responsabilidade compartilhada entre paciente e profissional na manutenção da saúde bucal integral.
Em vista dos avanços apresentados, torna-se evidente a necessidade contínua de educação e atualização profissional, não apenas para o aprimoramento técnico, mas também para a correta comunicação com o público. A desmistificação do tratamento endodôntico, aliada à expertise do profissional, é um pilar para garantir que os pacientes compreendam a relevância e a segurança dos procedimentos modernos. A valorização da prevenção e do diagnóstico precoce, conforme o artigo sugere, é essencial para otimizar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos indivíduos.
É relevante ver como os “avanços na tecnologia aplicada ao tratamento endodôntico” realmente mudaram a realidade do canal, permitindo que “muitos casos podem ser tratados em uma única sessão”. Isso combate diretamente o antigo receio de dor e as inúmeras consultas que eram associadas ao procedimento. É um ótimo lembrete da importância de salvar um dente.
O artigo do Dr. Alexandre Zardo destaca pertinentemente a evolução da Endodontia, especialmente a transição para tratamentos em uma única sessão, um avanço impulsionado por novos conceitos biológicos e refinamentos tecnológicos em instrumentação e irrigação. A ênfase na prevenção de infecções sistêmicas graves reforça a relevância clínica do tratamento endodôntico, que transcende a mera preservação dentária local e sublinha a importância do diagnóstico de lesões assintomáticas.