Medicamentos e a Odontologia

Postado Por Categoria: ABO Jornal NH

Os avanços da Medicina têm beneficiado pacientes de todas as idades, principalmente no que diz respeito à qualidade de vida e longevidade. Com isso, diversos medicamentos têm sido introduzidos ao cotidiano para que doenças ou alterações sistêmicas sejam minimizadas, colaborando com o bem estar do indivíduo.

Ao mesmo tempo, o dentista, na sua prática diária, encontra pacientes que necessitam de cuidados especiais e utilizam medicamentos para combater alguma patologia. Alguns deles podem interferir em processos inflamatórios ou infecciosos, na qualidade da saliva, no sabor de alimentos, etc.

Todos os medicamentos de uso diário devem ser relatados ao dentista durante o momento da consulta, para que o profissional fique ciente de possíveis cuidados ou consequências para o tratamento.

Em contrapartida, talvez pela facilidade de acesso ou até mesmo guiados pelo senso comum, paciente buscam alternativas (na grande maioria das vezes equivocadas) para se auto medicarem. E as consequências disso podem não ser as desejadas. Tratamentos devem ser prescritos pelo médico ou dentista, responsáveis por um correto diagnóstico.

 

Dra. Fabiana C. Noal Granzotto

Especialista em endodontia e estomatologia

CRO-RS 12820

Comments (3)

  1. Matheus Garcia

    O artigo da Dra. Granzotto acerta ao salientar a criticidade da anamnese farmacológica detalhada, visto que a polifarmácia e as alterações sistêmicas inerentes ao envelhecimento populacional demandam um manejo odontológico diferenciado. A influência medicamentosa em processos inflamatórios, na qualidade salivar (com destaque à xerostomia) e na disgeusia, conforme abordado, sublinha a necessidade de ajustar os protocolos terapêuticos para mitigar interações e complicações. A ênfase na prescrição profissional é fundamental para evitar a iatrogenia decorrente da automedicação, prática comum porém altamente arriscada, como bem pontuado.

  2. O artigo da Dra. Fabiana C. Noal Granzotto elucida com propriedade a intrínseca relação entre a medicação sistêmica e o cuidado odontológico, sublinhando a importância da anamnese detalhada. É imprescindível que os pacientes, ao buscarem tratamento, informem o dentista sobre todos os medicamentos de uso contínuo, a fim de mitigar riscos e otimizar resultados, como a própria Dra. Noal Granzotto enfatiza. A advertência sobre os perigos da automedicação reforça a premissa de que o diagnóstico e a prescrição profissional são pilares para a saúde integral.

  3. O artigo ressalta a importância vital de o paciente relatar *todos* os medicamentos de uso diário ao dentista, considerando seus potenciais efeitos em processos inflamatórios ou na qualidade da saliva. É um alerta pertinente contra a automedicação, um erro comum com consequências muitas vezes indesejadas para a saúde bucal e geral.

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