Herpes labial, que droga!!!!
O herpes labial é uma infecção por vírus, altamente contagiosa, que pode se manifestar na boca, na gengiva e, principalmente, nos lábios.
A maioria das pessoas apresenta anticorpos contra o vírus e raramente apresentam algum sintoma, porém, nas pessoas com manifestação dos sintomas, o vírus fica latente e é ativado por estímulos como calor, trauma, estresse, baixa na imunidade e tensão pré-menstrual. Surgem pequenas bolhas doloridas nos lábios que rompem e formam úlceras ou feridas. Esta manifestação é recorrente e geralmente aparecem no mesmo local.
A primeira manifestação pode ser grave, com muitas feridas no interior da boca chamadas gengivoestomatite herpéticas. Geralmente ocorre em crianças entre um e seis anos de idade. Os sintomas de dor de garganta, febre e alguns gânglios no pescoço podem aparecer até cinco dias antes do aparecimento das bolhas. As manifestações posteriores do herpes labial são mais leves.
Atualmente, medicações tópicas e sistêmicas são efetivas apenas para aliviar os sintomas das lesões existentes sem eliminar o vírus definitivamente. Alimentos ricos em lisina, como peixe, leite, carne, queijo, soja, ovo e levedo de cerveja podem ajudar na prevenção do herpes labial.
No verão é muito importante o uso de protetor solar nos lábios pois o excesso de exposição à radiação ultravioleta é um dos estímulos que ativa o vírus da herpes.
É uma doença altamente contagiosa e a disseminação acontece pelo contato íntimo ou através de compartilhamento de objetos que possam estar infectados, como toalhas e o uso dos mesmos talheres e copos, portanto, a conscientização do contágio e uso de métodos adequados de higiene são a melhor prevenção.
Dra. Carla Mônica Zardo
CRO/7597
Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pelo Hospital de Reabilatação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, HRAC-USP.




Putz, herpes labial é uma chatice sem fim mesmo, né? 😩 Gostei demais de saber que alimentos ricos em lisina, tipo peixe e leite, podem dar uma força na prevenção. E a dica do protetor solar no verão é essencial, a gente esquece que o calorzão ativa o vírus!
Caramba, que artigo sensacional da Dra. Carla Mônica Zardo! O título “Herpes labial, que droga!!!” já me pegou de cara, porque é exatamente o sentimento quando essa visita indesejada aparece. É muito legal ver como ela explica que a maioria das pessoas tem anticorpos, mas quem manifesta, sofre com o vírus latente e suas ativações. Conheço tanta gente que passa por isso, e é reconfortante ver que não estamos sozinhos nessa “luta” contra o herpes labial recorrente!
E olha, sobre os estímulos que ativam o vírus, o artigo foi cirúrgico! O calor, trauma, estresse, baixa imunidade e TPM são os gatilhos clássicos que a gente sente na pele. Pra mim, o estresse e a imunidade lá embaixo são os principais vilões, e é incrível como o corpo avisa! Mas o mais legal é que ela traz soluções: alimentos ricos em lisina, como peixe, leite e ovos, podem ajudar na prevenção. Desde que li sobre isso, comecei a prestar mais atenção na minha dieta e, no verão, protetor labial com fator alto se tornou item essencial, exatamente como ela sugere para combater a radiação UV!
A parte sobre a contagiosidade é um alerta super importante e que a gente precisa levar a sério. A disseminação por contato íntimo ou compartilhamento de objetos como toalhas e talheres é real, e a conscientização sobre isso é a melhor prevenção, como bem destacou a Dra. Zardo. Saber que as medicações aliviam, mas não eliminam o vírus, só reforça a ideia de que o cuidado preventivo e a higiene são nossos maiores aliados. É uma discussão fundamental para todo mundo que quer evitar esse incômodo e proteger quem está por perto. Parabéns pelo conteúdo tão esclarecedor!
O artigo da Dra. Carla Mônica Zardo oferece uma abordagem extremamente clara e didática sobre o herpes labial, detalhando não apenas a natureza viral e altamente contagiosa da infecção, mas também os variados estímulos que levam à sua manifestação, como estresse, calor e baixa imunidade. A explanação sobre a cronicidade do vírus, que permanece latente e é ativado por esses fatores, é fundamental para compreender a recorrência da doença. Adicionalmente, a distinção entre a gravidade da primeira manifestação, a gengivoestomatite herpética em crianças, e as subsequentes manifestações mais leves, contribui significativamente para o entendimento do ciclo da patologia. É pertinente a ressalva de que as medicações atuais são eficazes apenas para aliviar os sintomas das lesões existentes, sem eliminar o vírus definitivamente, sublinhando a natureza persistente e a necessidade de manejo contínuo da condição.
A seção dedicada à prevenção agrega considerável valor à discussão, ao elencar estratégias práticas para mitigar a incidência das lesões. A sugestão de uma dieta rica em lisina, com alimentos como peixe e laticínios, e a advertência sobre a importância do protetor solar nos lábios durante o verão são conselhos práticos e acessíveis. Por fim, o artigo conclui com um alerta fundamental sobre a alta contagiosidade da doença, ressaltando que a conscientização sobre as vias de disseminação, como o compartilhamento de objetos, e a adoção de métodos adequados de higiene são, de fato, as melhores ferramentas de prevenção. Esta abordagem holística e didática oferece um panorama completo e um valioso guia para a população.