Colaboradora: DRA. LETÍCIA POZZI BEILKE
A maioria das lesões traumáticas em dentes decíduos (de leite) é verificada em crianças com idade entre 1 e 3 anos. Provavelmente isto ocorre porque nesta fase a criança inicia seus primeiros movimentos independentes (andar, correr), porém, com coordenação motora insuficiente. São mais frequentes os acidentes que ocorrem em ambiente doméstico. Brincadeiras em praças, prática de esportes e atividades recreativas, podem aumentar os acidentes. Nos traumatismos dentários envolvendo crianças, os dentes mais comumente atingidos são incisivos (dentes da frente) superiores.
Quando a criança sofre um traumatismo dentário, o dentista deve ser procurado o mais breve possível, para que ele possa determinar a extensão do dano ao paciente e, ao longo do acompanhamento, detectar e informar alterações clínicas e radiográficas, uma vez que a primeira consulta caracteriza-se por uma urgência, e, ainda, haver o abalo emocional e psicológico do paciente e familiares a ser contornado.
O objetivo do acompanhamento e tratamento é permitir o reparo do dente de leite e evitar danos ao dente permanente em desenvolvimento. As conseqüências vão depender do tipo de traumatismo sofrido, força e direção do impacto e idade do paciente.
Portanto, o acompanhamento clínico e radiográfico é fundamental, e, claro, a propagação de medidas de prevenção destes traumatismos, seja para melhorias do ambiente e nas condições habitacionais (como protetores de quina de mesa, remoção de tapetes, etc.), até medidas de proteção específica (capacetes, cadeiras para automóveis com cinto de segurança, etc.).
Dra. Letícia Pozzi Beilke
Cirurgiã Dentista / Especialista em Odontopediatria / CRO 15088
O artigo da Dra. Letícia Pozzi Beilke ressalta a importância de atenção aos traumatismos dentários infantis, particularmente na faixa etária de 1 a 3 anos e nos incisivos superiores. A urgência da consulta odontológica e a adoção de medidas preventivas, tanto ambientais quanto de proteção individual, são fundamentais para mitigar danos e preservar a saúde dos dentes permanentes.
O artigo da Dra. Letícia Pozzi Beilke esclarece de forma pertinente a incidência de traumatismos dentários em crianças de 1 a 3 anos, fase em que a coordenação motora ainda se desenvolve. É crucial a ênfase na busca imediata por atendimento odontológico e na adoção de medidas preventivas, como a adequação do ambiente doméstico, para salvaguardar a saúde bucal infantil e evitar danos aos dentes permanentes em formação.
Nossa, que artigo super importante e que toca diretamente no coração de qualquer pai e mãe! A Dra. Letícia Beilke acertou em cheio ao destacar que a maioria dos traumatismos dentários em crianças acontece entre 1 e 3 anos. Lembro perfeitamente dessa fase dos meus pequenos, onde eles começam a “desbravar” o mundo, andar, correr, mas a coordenação motora ainda é um desafio. É exatamente nesse período que a gente vive com o coração na mão! E sim, os acidentes domésticos são os campeões, com aqueles incisivos superiores sendo os mais atingidos, como bem aponta o texto. É uma corrida contra o relógio para procurar o dentista, e a parte do “abalo emocional e psicológico do paciente e familiares” é real demais.
Amei a ênfase no acompanhamento clínico e radiográfico, que é fundamental não só para o dente de leite, mas para proteger o permanente que está se formando – essa é uma preocupação enorme, né? E a parte da prevenção, com as medidas para melhorias do ambiente, como “protetores de quina de mesa, remoção de tapetes”, é de uma praticidade que faz toda a diferença. Muitas vezes são detalhes simples que evitam grandes sustos e complicações. Esse artigo é um alerta valioso e um guia prático que todo mundo com criança pequena deveria ler, sublinhando a importância de agir rápido e preventivamente. Faz a gente respirar um pouco mais tranquilo sabendo o que fazer!