
Odontologia e fonoaudiologia se unem para melhorar a qualidade de vida dos bebês.
A realização do teste da linguinha é de extrema importância para o desenvolvimento da criança. Através dele são detectadas alterações na língua que podem acarretar problemas de fala e deglutição.
É comum as mamães se culparem quando a amamentação não acontece adequadamente, e a introdução da mamadeira e o desmame no peito ocorrem antes do tempo ideal. Muitas vezes o problema está relacionado à má formação da língua do bebê, popularmente chamado de “língua presa”, e esta anomalia passa desapercebida pelas mamães.
Como é feito o Teste da Linguinha?
O exame é simples e rápido. Consiste em verificar se existe alteração no freio que prende a parte inferior da língua enquanto o bebê está mamando. O profissional avalia a anatomia, a força de sucção, os batimentos cardíacos, a respiração e a saturação de oxigênio.
Dói?
O teste da linguinha não dói, assim como não dói o procedimento para a correção desta alteração, quando este se fizer necessário. O ideal é que esta correção seja realizada por um cirurgião-dentista qualificado logo nos primeiros dias de vida.
Quando fazer o teste?
Preferencialmente na maternidade, assim como o teste do pezinho e da orelhinha. O teste da linguinha deve ser realizado por um fonoaudiólogo qualificado, e os pais, desde 20 de junho de 2014, tem o direito de ter um documento que comprove que o teste foi realizado e que o seu filho tem ou não a alteração.
Fique atento a linguinha do seu bebê!
Dra. Steffani Keller
Cirurgiã-Dentista CRO/RS 21490
Dra. Geneci F. Keller
Fonoaudióloga CRFa 8414
Este artigo é de responsabilidade do autor




O artigo “Teste da linguinha”, assinado pelas Dras. Steffani Keller e Geneci F. Keller, aborda de maneira clara e fundamental a importância da avaliação precoce do freio lingual em recém-nascidos. É crucial o destaque dado à interdisciplinaridade entre odontologia e fonoaudiologia, evidenciando como a detecção de anomalias, como a popularmente conhecida “língua presa”, pode prevenir significativas dificuldades na amamentação, fala e deglutição. A menção à culpa materna em casos de amamentação inadequada é particularmente sensível e relevante, pois direciona a atenção para uma causa física muitas vezes negligenciada, aliviando o fardo das mães e possibilitando intervenções eficazes.
A descrição do procedimento como simples, rápido e indolor, tanto para o teste quanto para a correção, é essencial para desmistificar o processo e encorajar a adesão dos pais. A recomendação de que o exame seja realizado na maternidade, em conjunto com outros testes neonatais vitais, e a lembrança do direito legal dos pais a um documento comprobatório desde 2014, são informações de utilidade pública que reforçam a necessidade de vigilância e proatividade. O texto serve como um valioso lembrete da importância da intervenção precoce por um cirurgião-dentista qualificado, assegurando o pleno desenvolvimento e qualidade de vida do bebê.
O artigo sublinha, acertadamente, a importância da interdisciplinaridade entre odontologia e fonoaudiologia no diagnóstico e manejo da anquiloglossia, popularmente conhecida como “língua presa”. A realização precoce do Teste da Linguinha, preferencialmente na maternidade como parte da triagem neonatal, é crucial para identificar alterações no frênulo lingual que podem comprometer severamente as funções estomatognáticas, como a sucção e deglutição. É relevante a menção à frequente e equivocada “culpabilização materna” pela falha na amamentação, desmistificando a causa para a má-formação anatômica do bebê e direcionando para a solução clínica. A detecção e intervenção oportunas mitigam sequelas no desenvolvimento da fala e alimentação.
A descrição da metodologia do teste – avaliando a anatomia do freio lingual, força de sucção e até parâmetros fisiológicos como respiração e saturação – demonstra a profundidade da avaliação fonoaudiológica. A ênfase na ausência de dor, tanto no diagnóstico quanto no procedimento corretivo (frenectomia ou frenulotomia), é vital para tranquilizar os pais. A indicação de que a correção seja realizada por um cirurgião-dentista qualificado nos “primeiros dias de vida” ressalta a janela de oportunidade para um prognóstico mais favorável, minimizando adaptações funcionais compensatórias. O direito dos pais a um documento comprobatório, desde 2014, reforça a relevância do *screening* e a necessidade de educação parental para a vigilância da saúde oral e funcional do neonato.
O artigo sobre o “Teste da Linguinha” apresenta de forma clara e objetiva a relevância fundamental deste procedimento para a saúde e o desenvolvimento infantil. É louvável a ênfase na união da odontologia e fonoaudiologia, evidenciando a abordagem multidisciplinar essencial para a detecção de alterações no freio lingual, que, como bem mencionado, podem impactar significativamente a fala e a deglutição. A elucidação sobre a má formação da língua como uma causa de dificuldades na amamentação, aliviando a carga de culpa muitas vezes sentida pelas mães, é um ponto extremamente valioso e sensível abordado no texto.
A descrição do exame como “simples e rápido”, além de “não doer”, tanto para o teste quanto para a correção, quando necessária, contribui para desmistificar o procedimento e encorajar sua realização. A recomendação de que o teste seja feito “preferencialmente na maternidade”, em analogia ao teste do pezinho e da orelhinha, ressalta a importância da triagem neonatal precoce para intervenções tempestivas. Destaca-se, ainda, a relevância do profissional qualificado — fonoaudiólogo para o teste e cirurgião-dentista para a correção — garantindo a qualidade e segurança dos procedimentos.
Por fim, a informação sobre o direito dos pais de possuir um documento comprobatório do teste desde 2014 agrega um valor institucional e de transparência, empoderando as famílias e assegurando a efetividade dessa política de saúde pública. É crucial que a sociedade e os profissionais de saúde estejam atentos à “linguinha do seu bebê”, conforme a valiosa orientação final das Dra. Steffani Keller e Dra. Geneci F. Keller, para promover uma melhor qualidade de vida desde os primeiros dias de vida da criança.